Você é prioridade na sua vida?
Nossa vida é nosso melhor patrimônio, é através dela que podemos realizar tudo o que queremos e dar nossa contribuição ao mundo. Acontece que muitas vezes acabamos nos esquecendo disso e vivemos por viver, sem muita consciência de nossas escolhas.
Quando nascemos temos um mundo todo pela frente, cada dia é uma nova descoberta, vamos nos desenvolvendo, internalizando aprendizagens, crenças, visões de mundo e com o passar do tempo, nos tornamos parte dele e do sistema ao qual pertencemos.
Facilmente entramos na “roda da vida” e passamos a viver de acordo com o que esperam de nós, com o que a sociedade apresenta como sendo o ciclo da vida: nascer, crescer, entrar para a escola, estudar por vários anos, escolher uma profissão, seguir uma carreira, se casar, ter filhos, etc…
O fato é que ao longo da nossa vida, vamos assumindo vários papéis sociais: filho, amigo, estudante, profissional, cônjuge, mãe, pai, irmã (o), enfim, a lista é longa e as atividades de cada uma destas funções é maior ainda. Na ânsia de darmos conta de todos estes papéis, acabamos deixando de lado o papel principal, que sem ele, nenhum dos outros existiria: o papel do EU.
Os papéis que assumimos no decorrer da vida, se tornam parte dela e o que acontece é que passamos a vê-los como um todo e não em partes, como são. Explico: Meu papel profissional é uma PARTE da minha vida, não É a minha vida em si; meu papel de esposa, é outra parte e assim por diante.
O que acontece se tirarmos todos estes papéis? O que sobra?
Eis a questão, sem todos estes papéis, resta quem realmente somos, resta a nossa ESSÊNCIA.
O problema está justamente quando não sabemos quem somos em nossa essência e isso realmente não é algo fácil de se saber. Requer autoconhecimento, requer um investimento de tempo e energia, requer uma pausa para olhar pra si e descobrir quais são nossas preferências, do que gostamos, o que nos realiza, nossos limites, habilidades, enfim, sem este conhecimento, acabamos vivendo por viver e nos sobrecarregando com todos os papéis que assumimos no decorrer da vida.
Faz sentido pra você?
Então, te convido a parar por um instante e a pensar no que você realmente gosta, no que realmente é importante para você. Se a rotina é corrida, experimente reservar 1 hora na sua semana para fazer algo para si mesmo. Assuma este compromisso consigo mesmo.
Greg Mckeown, em seu livro “Essencialismo”, diz:
“Se não investirmos em nós mesmos – em nossa mente, nosso corpo e nosso espírito – prejudicamos a nossa ferramenta mais eficiente e confiável” (p. 102)
Com carinho,
Aline Cestaroli
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